As greves nas instituições públicas brasileiras tem se tornado algo tão comum últimamente, que já não nos surpriendemos mais com as recorrentes notícias de paralizações e manifestações de indignados trabalhadores por todo o país. Professores, policiais, auditores fiscais e toda classe de profissionais, movimentam a cena pública com apitaços e palavras de ordem. A sociedade assisti a tudo e se cala. A mídia, ávida por polêmicas e confusão, faz a festa. Desta feita, como se já não bastasse todas as conturbações sociais propiciadas pelas últimas paralizações das universidades públicas, teremos que conviver, sabe-se lá até quando, com a paralização das instituições financeiras públicas e privadas do país.
A partir da zero hora desta terçe-feira (18), todos os Bancos de Jequié e região paralizarão suas atividades, seguindo o indicativo do Comando Nascional alegando “intransigência da Federação Nacional dos Banco-Fenaban, que não avançou na proposta, apesar de ter criado expectativa, na última rodada, de fechar acordo sem precisar a categoria radicalizar, manteve os 6% de reajuste, concedendo apenas 0,66% de aumento real”. Os bancários alegam que além de não ampliar o índice oferecido, “muito aquém dos 10,25% reivindicados pelos trabalhadores”, a Fenaban atropelou os bancários em relação ao projeto piloto de segurança apresentado pelo Comando Nacional.
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