É cada vez mais acirrada a disputa eleitoral na Cidade Sol. O tema é assunto preferencial de toda comunidade. Seja na padaria, no açougue ou no interior das residências, os nomes de Tânia Brito e Euclides Fernandes se faz presente como se fossem personagens fundamentais para se instituir uma boa conversa. Projeções são feitas e desfeitas com a velocidade da luz. Correligionários e bajuladores de última hora defendem seus candidatos com a mesma perspicácia que usam para demonizar os adversários. Os debates são ferrenhos e por vezes pode tornar-se um caso de polícia ou o que é pior, de alguma intervenção divina. Nessas circunstancias, penso que até Deus, precisa tomar partido, já que sem o apoio dele, afirma-se que ninguém vai muito longe. Carros de som, banners, santinhos e afins deram um novo colorido à cidade. Nas rádios e nos jornais impressos percebe-se facilmente, os discursos subliminares que defendem as ideias de um e de outro candidato. “Senhoras pomposas” e “homens de bem” não se envergonham de proferir suas opiniões em termos que outrora considerariam inadequados. Tudo mudou e nada mudou. O que será do futuro?
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