Constituídas as coligações majoritárias, delimitadas as funções de correligionários e bajuladores de plantão, podemos assegurar que o processo eleitoral de Jequié encontra-se numa faze crucial, cuja finalização ainda padece da letargia dos espíritos mais ambiciosos que aguardam, calmamente, propostas mais generosas. Infelizmente, ainda não conseguimos reconhecer em nenhum dos candidatos, uma plataforma de governo que garanta o desenvolvimento econômico e social de nossa querida cidade. Nas entrevistas concedidas as rádios ou nas notas lançadas na imprensa escrita, o que se percebe é um manancial de palavras jogadas ao vento, desprovidas de conteúdo e contextualização política. Para nossa tristeza, em Jequié, é politicagem que se prática, pois a política mesmo, aquela que Pierre Proudhon asseverou como “a ciência da liberdade”, foi lançada no pântano dos incrédulos. Contudo, ainda que pareça mentira ou mera ilusão, nós eleitores, precisamos assumir nossas responsabilidades de cidadãos e cidadãs politicamente ativos, caso contrário, estaremos compactuando com aquilo que fazemos questão de julgar como incorreto e impróprio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário